CONCLUSÃO

Vimos então que o Fundamentalismo conota-se à atitude de um grupo de pessoas dentro de um movimento político, religioso, econômico, entre outros e que dizem basear-se num conjunto próprio de diretrizes tradicionais, ditos fundamentos, defendendo-as de forma absoluta. O que importa é qual o fundamento usado e a intensidade da influência que ele tem sobre a sociedade, pois um fundamento radical e totalitário tem consequências correspondentes.
Geralmente a palavra “fundamentalista” de forma errônea está relacionada a fanáticos religiosos de diversas tendências, principalmente dirigida aos muçulmanos radicais, porém, os cristãos e os judeus que ainda vivem conforme suas crenças, eles são rapidamente estigmatizados como fundamentalistas.
Antes era um elogio possuir um fundamento, porque correspondia a algo em que se cria e que determinava a vida exemplar para a sociedade, mas hoje essa palavra tem uma conotação exclusivamente negativa e pejorativa.
Analisamos, de forma racional e objetiva, o significado de fundamentalismo e qual é a base que o sustenta. Limitamo-nos a três segmentos distintos o religioso e suas três religiões monoteístas, o étnico e o econômico, portanto, deixamos registrados que o conceito é válido para todo e qualquer segmento social que adota postura típica de resgate e preservação de valores.
Daí o nosso questionamento, o ser humano é por natureza fundamentalista, mesmo de forma individual em certos momentos de sua vida, seja em pensamento ou atitude? Mesmo que combata e “condene” ações semelhantes praticadas por outros, a isto podemos dizer hipodigma? Que cada um possa de forma racional definir sua conclusão.